Tuesday, February 27, 2007

Recordamos e argumentamos com Erasmo

Recordamos e argumentamos com Erasmo as loucuras da República Brasileira lançada a sorte do príncipe das bananas de Pindorama: “A sabedoria torna tímidas as pessoas; destarte, encontrareis em toda parte sábios na pobreza, na fome e na miséria; vivem esquecidos, sem glória e sem simpatia. Os loucos, ao contrário, nadam em dinheiro, tomam o leme do Estado e, em pouco tempo, são florecentes em todos os pontos” ( Erasmo de Rotterdam, Elogio da Loucura, 1997, 89).

Daner Hornich (Mestre em Filosofia - PUC / SP).

Quem governa Pindorama?

Quem governa Pindorama?

Nessa “Terra” calorosa e cheia de alegria carnavalesca e samba com palhaços por todos os lados nesse grande sambódromo com tambores e batucadas vislumbramos o nosso imenso país democrático travestidos de reis, príncipes e rainhas com poderes absolutos em marchas imperiais.
Depois da reeleição – o príncipe dos pobres e atrapalhados súditos tirou férias e sumiu com as promessas de um Brasil melhor do cenário nacional, isto é, o príncipe reeleito surgiu em alguns momentos na eleição do presidente do senado e de modo especial dos deputados, com aquela cara lavada de presidente vendido feito pasta de dente (Cf. Castoriadis, Sobre o Político de Platão, 2004, 262) .
E o novo ministério que ainda não deu as caras pelas terras de Pindorama é uma piada sem gosto – existe na cabeça do reeleito pelo povo, mas não saiu da cabeça dele, mas dos conchavos com os partidos aliados e dos desalinhados do governo e que não se diz do governo.
Passou o natal, ano novo, as férias escolares e o carnaval e nada aconteceu em Pindorama, nada sabemos desse governo – muito menos para onde vamos nesse carro abre alas chamado PAC – que mais parece um “pacto de acomodação dos conformistas” que não conseguem questionar esse governo incapaz, incompetente e ineficiente – e outros adjetivos que não convém dizer no momento sombrio que vivemos.
A paciência aliada à acomodação parece ser uma categoria metafísica que criaram e criam constantemente no imaginário dos homens, mulheres, jovens e crianças de Pindorama um estatuto virtuoso dos que suporta nas tristezas e nas alegrias as doutrinas e os valores usurpadores dos donos do “poder real” que agem na calada da noite e no amanhecer do dia, com “forças monárquicas”.
A máscara do empossado na direção das terras de Pindorama “é a força do governo monárquico, que usa a seu bel-prazer todos os membros que a compõem. Como é apenas do príncipe que se esperam as riquezas, dignidades e recompensas, o desvelo para merecê-las constitui o apoio de seu trono. Além disto, como os negócios são levados por um só, a ordem, a diligência, o segredo, a subordinação, os mais importantes objetos, as mais rápidas execuções são os seus efeitos mais seguros” (Jaucourt, Verbetes políticos da enciclopédia, 2006, 210).

Daner Hornich (Mestre em Filosofia - PUC - SP).

Thursday, February 08, 2007

ações ditatoriais e registros secretos que são verdadeiros embuste

As administrações governamentais seguem a nova tendência mundial de paralisar os seus cidadãos com pequenas mordaças que reprime as expressões de liberdade, manipulam as informações e as transparências dos acontecimentos políticos, sociais e econômicos com ações ditatoriais e registros secretos que são verdadeiros embuste – falsidade e mentira são meios usados para alcançar fins políticos nem um pouco virtuosos e esclarecedor a sociedade democrática de direito.
Daner Hornich (Mestre em Filosofia - PUC - SP)

Em tempos de crendices e analises superticiosas

Em tempos de crendices que conduz ao terrorismo das “analises superticiosas” é salutar lembrar que “a instrução adoça os caracteres, aclara sobre os deveres, sutiliza os vícios, os sufoca ou os vela, inspira o amor à ordem, à justiça e às virtudes, e acelera o nascimento do bom gosto em todas as coisas da vida. Os selvagens efetuam viagens imensas sem se falar, porque os selvagens são ignorantes. Os homens instruídos se preocuram; gostam de se ver e conversar. A ciência desperta o desejo da consideração. A pessoa quer ser apontada com o dedo e que se diga dela: ‘Ei-lo, é ele’. Desse desejo nascem idéias de honra e de glória; e estes dois sentimentos, que elevam a alma e que a engrandecem, espalham ao mesmo tempo uma ponta de delicadeza sobre os costumes, os procedimentos e os discursos” Diderot, Plano de uma Universidade, 2000, 264.

Daner Hornich (Mestre em Filosofia - PUC-SP)

Condições de Selvageria

Em tempos sombrios - de violência generalizada, corrupção dos bons costumes, autoritarismo estatal do governo federal e do desrespeito ao cidadão brasileiro podemos rememorar o pensamento de Hannah Arendt ao argumentar que “o perigo é que uma civilização global, universalemnte correlata, possa produzir bárbaros em se próprio seio por forçar milhões de pessoas a condições que, a despeito de todas as aparências, são as condições da selvageria” (Origens do totalitarismo, 1989, 336).

Militares, ciências, Educação Popular.

A pandemia atual expõe a falácia de alguns dogmas sobre a pós modernidade, ela mesma integra a lista dos enunciados falsos de evidências lóg...