Wednesday, November 28, 2007

Injustiça, impunidade e violência

Injustiça, impunidade e violência é o nome desse imenso e extenso país chamado Brasil.

Saiu no Blog do Professor Roberto Romano:

Terça-feira, Novembro 27, 2007


NO BLOG PEROLAS, DE ALVARO CAPUTO, O DESTAQUE:

L., de 15 anos, apanhou da polícia de Abaetetuba em frente do porto da cidade depois que veio a público a notícia de que ela havia ficado presa com mais de 20 homens em uma cela. A acusação consta no depoimento dado pela jovem na quinta-feira a integrantes do Ministério Público Estadual do Pará.
L. conta que foi solta pela polícia no dia 8 de novembro. A polícia afirmava que ela havia fugido. No depoimento, L. afirma que foi levada por um carro da polícia ao porto de Abaetetuba e ameaçada: deveria deixar o Estado se não quisesse morrer. Seis dias depois, no dia 14, o Conselho Tutelar da cidade trouxe a público a denúncia de que ela havia sido presa em uma cela com detentos.
A polícia voltou a localizá-la no dia 16. L. tentava embarcar para Manaus. Segundo depoimento, ela apanhou antes de ser entregue aos conselheiros tutelares.

Estado

SEGUE O PREMIO GAROTINHO DE OURO PARA O GOVERNO DO PARÁ, COM IGUALDADE NA PREMIAÇÃO PARA O JUDICIÁRIO, E SOBRETUDO PARA A POLÍCIA. SE NÃO MUDAR ESTE MODUS OPERANDI, AQUELA EXTENSÃO DE TERRA DEVE SER BATIZADA COM UM NOME SIMPLES, MAS VERDADEIRO:

I N F Â M I O P O L I S !!!!!

Como dizia Robespierre no seu último discurso:


"Le temps n'est point arrivé où les hommes de bien peuvent servir impunément la patrie : les défenseurs de la liberté ne seront que des proscrits, tant que la horde des fripons dominera."


"Ainda não chegou a hora em que as pessoas de bem podem servir a pátria, impunemente: os defensores da liberdade serão proscritos enquanto dominar a horda dos salafrários!"

FRIPONS= SALAFRÁRIOS E OUTRAS COISAS MAIS.

E PENSAR QUE TAIS INDIVÍDUOS FALARAM EM ÉTICA DURANTE DÉCADAS!

Só posso repetir o Salmo seguinte, em intenção da Polícia e dos seus superiores nos três poderes, no Pará:

Salmo 109

1 ó Deus do meu louvor, não te cales;

2 pois a boca do ímpio e a boca fraudulenta se abrem contra mim; falam contra mim com uma língua mentirosa.

3 Eles me cercam com palavras de ódio, e pelejam contra mim sem causa.

4 Em paga do meu amor são meus adversários; mas eu me dedico à oração.

5 Retribuem-me o mal pelo bem, e o ódio pelo amor.

6 Põe sobre ele um ímpio, e esteja à sua direita um acusador.

7 Quando ele for julgado, saia condenado; e em pecado se lhe torne a sua oração!

8 Sejam poucos os seus dias, e outro tome o seu ofício!

9 Fiquem órfãos os seus filhos, e viúva a sua mulher!

10 Andem errantes os seus filhos, e mendiguem; esmolem longe das suas habitações assoladas.

11 O credor lance mão de tudo quanto ele tenha, e despojem-no os estranhos do fruto do seu trabalho!

12 Não haja ninguém que se compadeça dele, nem haja quem tenha pena dos seus órfãos!

13 Seja extirpada a sua posteridade; o seu nome seja apagado na geração seguinte!

14 Esteja na memória do Senhor a iniqüidade de seus pais; e não se apague o pecado de sua mãe!

15 Antes estejam sempre perante o Senhor, para que ele faça desaparecer da terra a memória deles!

16 Porquanto não se lembrou de usar de benignidade; antes perseguiu o varão aflito e o necessitado, como também o quebrantado de coração, para o matar.

17 Visto que amou a maldição, que ela lhe sobrevenha! Como não desejou a bênção, que ela se afaste dele!

18 Assim como se vestiu de maldição como dum vestido, assim penetre ela nas suas entranhas como água, e em seus ossos como azeite!

19 Seja para ele como o vestido com que ele se cobre, e como o cinto com que sempre anda cingido!

20 Seja este, da parte do Senhor, o galardão dos meus adversários, e dos que falam mal contra mim!

21 Mas tu, ó Deus, meu Senhor age em meu favor por amor do teu nome; pois que é boa a tua benignidade, livra-me;

22 pois sou pobre e necessitado, e dentro de mim está ferido o meu coração.

23 Eis que me vou como a sombra que declina; sou arrebatado como o gafanhoto.

24 Os meus joelhos estão enfraquecidos pelo jejum, e a minha carne perde a sua gordura.

25 Eu sou para eles objeto de opróbrio; ao me verem, meneiam a cabeça.

26 Ajuda-me, Senhor, Deus meu; salva-me segundo a tua benignidade.

27 Saibam que nisto está a tua mão, e que tu, Senhor, o fizeste.

28 Amaldiçoem eles, mas abençoa tu; fiquem confundidos os meus adversários; mas alegre-se o teu servo!

29 Vistam-se de ignomínia os meus acusadores, e cubram-se da sua própria vergonha como dum manto!

30 Muitas graças darei ao Senhor com a minha boca;

31 Pois ele se coloca à direita do poder, para o salvar dos que o condenam.

Fonte: http://robertounicamp.blogspot.com/ - 27/11/2007.

Daner Hornich

Sunday, November 11, 2007

Como movimentamos nossas mãos em Pindorama?

“Tudo o que o homem é; tudo de que ele é capaz e todas as representações que compõem sua cultura – tudo isso, ele o incorporou de início pelas metamorfoses. As mãos e o rosto foram os verdadeiros veículos dessa incorporação. Em comparação com o restante do corpo, sua importância cresceu cada vez mais. A vida própria das mãos, nesse sentido mais primordial, conservou-se mais puramente no gesticular” Canetti, Elias, Massa e Poder, Companhia Das Letras, 1995, 216.
Comentário: A cultura e o conhecimento do homem é a extensão das suas mãos em constante movimentação de incorporação, conservação e desenvolvimento – Como movimentamos nossas mãos em Pindorama – para incorporar, conservar e desenvolver os nossos conhecimentos, as nossas tecnologias e os nossos bons costumes sem nos corromper em atraso, roubo, violência e miséria?

Daner Hornich

Sunday, November 04, 2007

Recordações filosóficas e suas divergências e convergências de pensamentos

Recordações filosóficas e suas divergências e convergências de pensamentos

“..., devemos estabelecer antecipadamente o que buscamos atingir; depois, devemos examinar por onde podemos chegar lá mais rapidamente, e veremos, pelo caminho, desde que seja o certo, quanto avançamos a cada dia e quanto nos aproximamos do objeto para o qual nos impele um desejo natural” (Sêneca, Sobre a vida feliz, 2005, I. 1, 19).

Comentário: Quais são os verdadeiros objetivos dos políticos em Pindorama?

“Chamo servidão à humana impotência para governar e refrear as afecções. Com efeito, o homem, submetido às afecções, não é senhor de si, mas depende da fortuna, sob cujo poder ele está, de modo que é muitas vezes forçado a seguir o pior, vendo muito embora o que é melhor para si” (Espinosa, Ética, 1992, 355).

Comentário: Será que em Pindorama não sabemos governar e refrear as nossas afecções?

“As coisas boas na história são quase sempre de curta duração, mas mais tarde têm uma influência decisiva no que acontece por longos períodos de tempo. Considere como foi curto o verdadeiro período clássico na Grécia e como ainda nos nutrimos dele hoje em dia” (Arendt, Crise da Republica, 1999, 175-176).

Comentários: Em Pindorama as coisas boas são raras (é difícil identificar algo de bom) e de longa duração e de pouca influência decisiva, mas catastróficas com lições de corrupção - verdadeiros períodos clássicos em nossas terras são os da era Lula na história desse país.

Daner Hornich

Militares, ciências, Educação Popular.

A pandemia atual expõe a falácia de alguns dogmas sobre a pós modernidade, ela mesma integra a lista dos enunciados falsos de evidências lóg...