Sunday, January 20, 2019

Luis MIRANDA DEPUTADO PSL: um gênio da vigarice. Agora, um gênio com foro privilegiado. calotes-mentiras-ameacas-luis-miranda-deputado

CALOTES, MENTIRAS E AMEAÇAS — CONHEÇA O YOUTUBER ELEITO DEPUTADO FEDERAL

Luis Miranda em visita ao gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara em 2017. Foto: Reprodução/YouTube
OS PRIMEIROS 15 dias de governo mostram que o bolsonarismo é mesmo o terraplanismo aplicado à política. Nada precisa fazer sentido. Basta se apegar a uma crença, ignorar a realidade dos fatos e seguir em frente. Até agora tem dado certo.
Depois de se elegerem ostentado um anticomunismo insano, parlamentares da bancada do PSL e outros bolsonaristas foram convidados pelo Partido Comunista da China para conhecer a tecnologia de reconhecimento facial em locais públicos — o Big Brother do regime. E lá foram cerca de 20 anticomunistas passear durante dez dias para conhecer as maravilhas tecnológicas daquele país. Toda essa mamata da trupe de Bolsonaro, incluindo hotel de luxo e passagem aérea em classe executiva, foi financiada pelo comunismo.
As violações dos direitos humanos na China não são motivo de repúdio como são as da Venezuela. Mas há uma explicação. Segundo o deputado pitboy Daniel Vieira (PSL-RJ) — aquele que destruiu a placa de rua simbólica que levava o nome de Marielle Franco —, a China é um “socialismo light”, e não uma ditadura como a Venezuela. Eu sei que já devia estar acostumado, mas ainda fico constrangido com a dificuldade com que esses novos políticos de extrema direita têm em lidar com conceitos básicos de política. Certamente o nosso pitboy considera o “socialismo chinês” muito mais brando do que a ditadura do PT.
Olavo de Carvalho, o farol intelectual do bolsonarismo, gravou um vídeo dando umas belas chineladas na turma que traiu o movimento anti-globalista e embarcou no trem da alegria. Prometeu não falar mais com sua amiga Carla Zambelli (PSL-SP) e chamou todos da comitiva de “semi-analfabetos” e “caipiras”. Olavo nunca teve tanta razão. De fato, alguns vídeos que os bolsonaristas publicaram em suas redes mostram um deslumbre que lembra a família Buscapé chegando em Beverly Hills.
A coisa fica ainda mais cômica quando se descobre que a viagem não foi uma iniciativa do governo brasileiro, mas de um amigo do Alexandre Frota (PSL-SP), o empresário Vinícius de Aquino. Ele combinou a viagem com a embaixada e escolheu os convidados. “Convidei os deputados de que gosto e confio, e que são web influencers, para que a esta viagem possa trazer o maior êxito possível”, afirmou o empresário que jura não estar ganhando nada fazendo essa ponte.
Entre os convidados, o influenciador digital de maior presença na internet é o deputado Luis Miranda (DEM-DF). Ele tem publicado muitos vídeos da viagem e parece ser o parlamentar mais entusiasmado no país da foice e do martelo. É sobre ele que eu quero falar nesta coluna. A sua trajetória até a Câmara dos Deputados é um troço meio inacreditável, mas bastante representativa do embuste que é essa viagem pra China e do bolsonarismo vigente.
Miranda se apresenta na internet como um empreendedor de sucesso. Um self-made man que saiu do Brasil sem um tostão e virou um empresário milionário em Miami. Durante anos, ele se dedicou a contar no YouTube as maravilhas do capitalismo na terra do Tio Sam, sempre comparando com as desgraças do “socialismo brasileiro”. Nos vídeos, ele aparece ostentando imóveis, carros, lancha e bolos de notas de cem dólares — algumas vezes falsas. Foi assim que ganhou fama na comunidade brasileira nos EUA e entre os brasileiros que sonham em migrar. Conquistou aproximadamente 800 mil seguidores no YouTube e 3 milhões no Facebook. Virou uma estrela da internet.
Sempre usando frases motivacionais e retórica de coach, Luis Miranda também deu palestras e vendeu cursos ensinando como conseguir o green card e ficar rico nos EUA. No Linkedin, se apresenta como um “multi empresário, que assim como seu ídolo famoso Steve Jobs, precisou se reinventar após um grande sucesso e queda”.
Acontece que o sucesso empresarial de Miranda é mais fake do que a mamadeira de piroca do WhatsApp. Simplesmente todas as empresas que ele fundou faliram e deixaram um histórico de calotes na praça.
Sua carreira empresarial se iniciou ainda no Brasil em 2008, quando fundou a Fitcorpus, uma franquia de clínicas de estética que chegou a aparecer mais de uma vez no programa Amaury Jr. como um modelo de negócio revolucionário.
Depois de aplicar muitos calotes e receber muitos processos, a Fitcorpus faliu. Foi então que Miranda decidiu viajar para os EUA e prosseguir no ramo da picaretagem.
O deputado eleito faz qualquer tipo de negócio. Em Miami, fundou a Gifts for World, empresa de importação e exportação, que seduzia brasileiros com produtos a preços baixos, mas que também ficou marcada por calotes. No Reclame Aqui, há diversos relatos de clientes lesados que pagaram e não receberam seus produtos.
Outra empreitada de Miranda foi a Dreamtrips, uma espécie de clube de viagens sob o modelo de Marketing Multinível, em que você paga um pequeno valor mensal e tem direito a diárias em bons hotéis no Brasil e no exterior. Quem aderir ao clube também pode ganhar dinheiro se conseguir atrair novos membros. Tem cara, cheiro e talvez seja mesmo uma pirâmide financeira.
A Dreamtrips oferece os produtos de outra empresa, a WorldVentures, que não tem permissão para vender no Brasil. Mas isso não é um problema para Miranda. Em um vídeo tutorial gravado no ano passado, ele ensina como se cadastrar no site da empresa e se tornar um membro do clube fornecendo número de identidade e endereço americano falsos! A própria WorldVentures teve que declarar que não está trabalhando legalmente no Brasil. Ou seja, Luis Miranda ofereceu um serviço ilegal para quem mora aqui. Os calotes relatados no Reclame Aqui não deixam dúvidas de que a Dreamtrips é mais uma empreitada picareta do deputado eleito.
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Propaganda de um dos cursos de Luis Miranda que prometem milagres.
 
Foto: Reprodução/Site do Luis Miranda
Há dezenas de publicações no YouTube com pessoas relatando terem sido vítimas desses golpes. Lauri de Matos, um dos youtubers que se dedica a desmascarar as mutretas de Miranda, revelou alguns processos que ele sofreu nos EUA. Em um deles foi condenado por não pagar o aluguel do seu escritório na Flórida. Em outro, foi condenado por dar calotes de quase US$ 200 mil em um grupo de investidores. Ele prometia comprar carros em leilões, reformá-los e lucrar em cima da revenda. Mas a grana nunca aparecia. É o que costuma acontecer com muitos dos que fazem negócios com o deputado eleito.
Luis Miranda também tem o hábito de ameaçar quem o denuncia. Em uma das ameaças, mostra tacos de madeira expostos na parede do seu escritório que ele diz servir “para dar porrada em vagabundo”. Segundo ele, só não os usou ainda porque seus denunciantes “estão longe, senão já teria feito maldades”. Neste mesmo vídeo, ele também exibe um Lamborghini e plaquês de 100 dólares enquanto grita “dinheiro falso? Confere direito! Tira um print disso aqui, seu filho da puta! Vai, seu viado do caralho! Tira um print!”
Mesmo tendo sido desmascarado por vários outros youtubers, Luis Miranda continuou com seus negócios obscuros e começou a preparar o terreno para entrar na política brasileira. Em 2017, foi recebido pelo então deputado Jair Bolsonaro em seu gabinete, onde gravaram um vídeo demonstrando simpatia mútua. Seus vídeos passaram a falar cada vez mais sobre política, sempre surfando na onda bolsonarista. No ano passado, ele decidiu lançar sua candidatura a deputado federal pelo DEM.
Mesmo morando em Miami, Miranda foi o sexto deputado federal mais votado do Distrito Federal. Durante a campanha, vendeu a imagem do herói que abandonou uma carreira empresarial de sucesso no exterior para salvar sua terra natal do comunismo. O milionário condenado por não pagar aluguel fez uma promessa de campanha que dificilmente poderá cumprir: abrir mão dos salários e benefícios de deputado.
Depois da repercussão negativa da viagem no Brasil, Luis Miranda gravou vídeo na China ao lado do embaixador brasileiro exibindo sua megalomania: “acabei de receber a informação de que a bolsa tá bombando no Brasil porque um grupo de malucos veio fazer uma visita para aquecer a economia”. Em outro vídeo, ele deixou escapar que está usando a viagem para fins particulares. “A todo momento estou pedindo para a delegação me apresentar empresas de tecnologia que vendam produtos que eu possa comercializar no meu grande negócio nos EUA.” Aproveitou também para xingar os críticos da viagem de “burros, idiotas e palhaços”, e fazer novas ameaças: “me chama de safado na minha frente pra ver se eu não quebro um dente do vagabundo.” Miranda está mesmo muito à vontade nessa nova era.
Logo após o primeiro turno, o deputado já vislumbrava grandes negócios com Bolsonaro na presidência.  “Mermão, se o Bolsonaro ganhar, tudo vai melhorar. A economia do Brasil vai explodir. Eu já tenho negócios articulados com pessoas do alto escalão”. Poucos dias depois, lá estava ele viajando com a bancada do PSL para fazer negócios na meca do comunismo.
Fale o que quiser de Luis Miranda, mas não dá para negar que se trata de um gênio da vigarice. Agora, um gênio com foro privilegiado.
https://theintercept.com/2019/01/20/calotes-mentiras-ameacas-luis-miranda-deputado/

Thursday, January 17, 2019

Arun Sundararajan – Economia compartilhada: o fim do emprego e a ascensão do capitalismo de multidão. Senac, São Paulo, 2018, 301p.

contecendo agora

Arun Sundararajan – Economia compartilhada: o fim do emprego e a ascensão do capitalismo de multidão. Senac, São Paulo, 2018, 301p.

Arun Sundararajan publica uma das melhores análises abrangentes da economia do compartilhamento, agora em português, publicado pelo Senac, Economia do Compartilhamento, livro tão essencial para entender as novas dinâmicas como por exemplo A sociedade de custo marginal zero de Jeremy Rifkin. Trata-se de um conjunto de atividades que aproveitam a conectividade ampla das pessoas e agentes econômicos, com uma grande variedade de arquiteturas organizacionais. A grande vantagem aqui é que o autor sistematiza de forma muito legível o que são as atividades, os desafios econômicos, culturais e legais, os impactos no emprego, as formas de regulação. O fato de dar numerosos exemplos explicando como funcionam ajuda muito. A economia criativa, as redes de colaboração, a economia solidária, o princípio do compartilhar e outras iniciativas trazem sem dúvida vento fresco ao opressivo sistema corporativo que nos empurra em correrias incessantes para ter mais dinheiro para comprar mais coisas que teremos cada vez menos tempo ou paciência para apreciar.

Fotógrafo é atingido por bala de borracha em ato contra aumento de tarifa em São Paulo

Fotógrafo é atingido por bala de borracha em ato contra aumento de tarifa em São Paulo

Tiro disparado por policial militar acertou a perna de Daniel Arroyo, da Ponte, durante tumulto na concentração do protesto organizado pelo MPL nesta quarta. O profissional passa bem

Daniel Arroyo foi atingido no joelho direito por uma bala de borracha
Daniel Arroyo foi atingido no joelho direito por uma bala de borracha PONTE JORNALISMO
O fotojornalista da Ponte Jornalismo Daniel Arroyo, 39 anos, levou um tiro de bala de borracha no joelho direito, disparado pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, na tarde desta quarta-feira, 16, quando cobria o segundo ato do MPL (Movimento Passe Livre) contra o aumento da tarifa do transporte público municipal, de 4 reais para 4,30 reais.
O tiro que atingiu Arroyo foi a culminação de uma série de ataques e provocações lançados pela PM contra manifestantes e jornalistas ao longo da tarde. Pela segunda vez, o ato contou com a presença de policiais identificados com um colete azul onde se lia a palavra 'mediador'. Os PMs mediadores deveriam ter a função de dialogar com os participantes do protesto para evitar violências. Na tarde desta quarta, contudo, houve pouca mediação e sobraram tiro, porrada e bomba.
Arroyo foi alvejado antes mesmo de o protesto começar. O grupo de manifestantes ainda estava concentrado na Praça do Ciclista, na avenida Paulista, na região central da cidade de São Paulo. Os manifestantes ainda negociavam com a PM o trajeto que pretendiam percorrer, ao mesmo tempo em que faziam um jogral para comunicar suas reivindicações. Nesse momento, os policiais avançaram sobre o grupo e arrastaram um dos participantes do protesto para “averiguação”. Houve correria e colegas do rapaz arrastado tentaram impedir os PMs de levá-lo. A reação da PM veio na forma de tiros de bala de borracha.
“Um PM à queima-roupa deu um tiro de bala de borracha nesse primeiro manifestante, depois deu um segundo tiro. No que deu o segundo tiro, me acertou. Eu estava a três metros dele”, conta Arroyo.
Segundo as próprias normas da Polícia Militar, que constam de um documento secreto revelado pela Ponte, os tiros de bala de borracha só podem ser disparados a uma distância de pelo menos 20 metros, contra um “agressor ativo, certo e específico”. As imagens gravadas por Arroyo do momento em que foi baleado mostram que os policiais não seguiram nenhum dos seus procedimentos:
“No momento em que ele foi atingido, os manifestantes estavam sentados ainda na praça, e do nada a polícia lançou bombas, deu correria e vieram os disparos. Não dá pra saber exatamente de onde partiu, mas foi nesse contexto. O ato nem chegou a sair, a polícia ‘envelopou’. Não queria que saísse”, relatou o repórter da Ponte Arthur Stabile.
Após ser baleado, Arroyo se dirigiu aos oficiais que comandavam a tropa, em busca de socorro. “Comandante, desculpa incomodar vocês, mas fui baleado com bala de borracha”, avisou. Os PMs abanaram os braços e disseram “não podemos fazer nada”. O fotógrafo se dirigiu por conta própria a um pronto-socorro, no Hospital São Camilo, no Ipiranga, zona sul. Ele foi medicado e passa bem.
Antes de o fotojornalista ser atingido, a PM já havia feito uma série de investidas contra os membros do MPL. Diversos manifestantes foram abordados e revistados aleatoriamente. Indagados pela reportagem, os policiais afirmaram que agiam com base em “fundadas suspeitas”, mas não disseram quais.
Após o tumulto, o ato seguiu de maneira pacífica até a praça Roosevelt, na região central, onde se dispersou. Ali, um grupo de aproximadamente 20 manifestantes “autonomistas”, que não fariam parte do MPL, se dirigiu até o bairro da Santa Cecília, onde, segundo testemunhas, passou a jogar lixo nas ruas e andar em meio aos carros em movimento. Policiais do Caep detiveram pelo menos cinco desses manifestantes e os levaram até o 2º DP (Bom Retiro).

‘Na missão de zoar jornalista’

Segundo Arthur Stabile, “o clima estava tenso especialmente contra a imprensa”. Em vídeos gravados pela Ponte, policiais militares do Caep avançaram de escudo contra os repórteres e chegaram a lançar uma bomba de gás contra um grupo, formado apenas por jornalistas, que acompanhava uma abordagem.
O jornalista João De Mari, 21 anos, sentiu o mesmo, embora participasse do ato como manifestante e não como repórter. Ele relata que policiais o abordaram na esquina das ruas Consolação e Araújo, quando se dirigia à manifestação, e zombaram dele quando descobriram qual era sua profissão. “Um deles veio atrás de mim, me puxou pelo braço, me encostou na parede e me enquadrou. Na sequência, começou a tirar sarro de mim”, conta Mari.
As zombarias começaram quando os PMs viram que Mari carregava uma bolsa com a inscrição da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). “Ele me zoou que eu era jornalista e que qualquer um poderia ser jornalista, que não precisava de diploma”, diz. Quando o jovem contou que trabalhava na Casa do Povo, localizada no Bom Retiro, a duas quadras do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, os policiais disseram em tom ameaçador: “Quer dizer que vocês ficam pertinho do Comando?”. Antes de deixar Mari ir, um dos policiais ficou com sua bolsa. “Eu pedi de volta e ele se negou, dizendo que ia devolver depois. Os caras hoje saíram na missão de zoar jornalista”, desabafa.
Apesar dos registros da reportagem, a conta oficial do Twitter da PM parecia tratar de um evento que acontecia em outro local. Em um dos tuítes, informou que “alguns participantes do ato, não havendo acordo entre o Mediador e os manifestantes tentam quebrar a ordem. Ação policial para contenção e restabelecimento da ordem”.

Repúdio

O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, Paulo Zocchi, afirma que a entidade “repudia de maneira veemente a agressão da polícia contra os manifestantes, que lutam por um direito legítimo e correto, por um transporte acessível à população, e a agressão dirigida especificamente aos jornalistas”. Segundo Zocchi, ao agredir jornalistas, “a PM está tentando impedir o registro da violência contra os manifestantes”.
“A polícia deveria garantir o direito do cidadão se expressar, mas, como a gente sabe, esse novo cenário do governo Bolsonaro e João Doria, a gente tem que se preparar para enfrentar uma violência ainda maior das forças policiais. Exigimos que os policiais respeitem o direito à livre manifestação e o trabalho dos jornalistas”, diz o presidente do Sindicato.

Governo passa informação incorreta

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do governo João Doria (PSDB) foi procurada pela Ponte através de e-mail enviado à sua assessoria de imprensa, mas não respondeu até o momento.
Por volta das 19h, o major Emerson Massera, porta-voz da Polícia Militar, declarou à TV Globo, por telefone, que “uma equipe da PM foi ao local para ouvir a vítima [Daniel] e que foi aberto inquérito para averiguar as circunstâncias do ocorrido”.
Apesar das declarações da PM, contudo, naquele momento nenhum representante do poder público havia entrado em contato com o jornalista ferido ou com qualquer profissional da Ponte. A única ligação de um policial militar para Arroyo foi feita por volta das 21h50. O oficial se limitou a informar em qual delegacia o jornalista deveria comparecer se quisesse registrar um boletim de ocorrência.
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/17/politica/1547723366_604096.html

Militares, ciências, Educação Popular.

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