Cuidado com aqueles que escandalizam, porque o escândalo destrói. Devemos dizer não à vida dupla e aos “negócios sujos”, pediu o Papa Francisco durante a homilia desta quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017, na Capela da Casa Santa Marta.
A reportagem é de Domenico Agasso Jr. e publicada por Vatican Insider, 23-02-2107. A tradução é de André Langer.
O Pontífice denunciou a confusão provocada por aqueles que não são coerentes com a fé: “Mas o que é o escândalo? O escândalo – explicou o Papa, segundo indicou a Rádio Vaticano – é dizer uma coisa e fazer outra; é ter vida dupla. Vida dupla em tudo: ‘eu sou muito católico, eu vou sempre à missa, eu pertenço a esta e aquela associação; mas a minha vida não é cristã. Não pago o que é justo aos meus funcionários, exploro as pessoas, faço jogo sujo nos negócios, reciclo dinheiro’. Vida dupla. Muitos católicos são assim. Eles escandalizam”.
O Pontífice revelou: “Quantas vezes ouvimos dizer (todos nós, nos bairros e em outros lugares): ‘Mas, para ser católico como esse, melhor ser ateu’. O escândalo é isso. Destrói. Joga você no chão. Isso acontece todos os dias; basta ver os telejornais e ler os jornais. Os jornais noticiam vários escândalos e fazem publicidade de escândalos. Com os escândalos se destrói”, afirmou o Bispo de Roma, convidando, refletindo sobre o Evangelho do dia, para “não escandalizar os pequenos”, os justos.
O Papa deu o exemplo de uma grande empresa que estava à beira da falência. As autoridades queriam evitar uma greve justa, mas que não faria bem e queriam conversar com os dirigentes da empresa. As pessoas não tinham dinheiro para arcar com as despesas cotidianas, pois não recebiam o salário. O responsável, um católico, estava de férias numa praia no Oriente Médio e as pessoas souberam disso mesmo que a notícia não tenha saído nos jornais. “Estes são escândalos”, insistiu Francisco.
Jesus recorda, “no Evangelho, aqueles que escandalizam, sem dizer a palavra escândalo, mas se entende: ‘Você chegará ao Céu, baterá à porta e: Sou eu, Senhor! Não se lembra? Eu ia à igreja, estava sempre com você, pertencia a tal associação, fazia muitas coisas. Não se lembra de todas as ofertas que eu fiz? Sim, lembro-me! As ofertas! Lembro-me bem: todas sujas, roubadas dos pobres. Não o conheço. Esta será a resposta de Jesus aos escandalosos que levam vida dupla”, advertiu Francisco.
A vida dupla “provém do seguir as paixões do coração, os pecados mortais que são as feridas do pecado original”, destacou o Papa. A Primeira Leitura do dia exorta a não se deixar levar pelas paixões do coração e a não confiar nas riquezas, a não dizer: “Não preciso dos outros, sou autossuficiente”.
A reportagem é de Domenico Agasso Jr. e publicada por Vatican Insider, 23-02-2107. A tradução é de André Langer.
O Pontífice denunciou a confusão provocada por aqueles que não são coerentes com a fé: “Mas o que é o escândalo? O escândalo – explicou o Papa, segundo indicou a Rádio Vaticano – é dizer uma coisa e fazer outra; é ter vida dupla. Vida dupla em tudo: ‘eu sou muito católico, eu vou sempre à missa, eu pertenço a esta e aquela associação; mas a minha vida não é cristã. Não pago o que é justo aos meus funcionários, exploro as pessoas, faço jogo sujo nos negócios, reciclo dinheiro’. Vida dupla. Muitos católicos são assim. Eles escandalizam”.
O Pontífice revelou: “Quantas vezes ouvimos dizer (todos nós, nos bairros e em outros lugares): ‘Mas, para ser católico como esse, melhor ser ateu’. O escândalo é isso. Destrói. Joga você no chão. Isso acontece todos os dias; basta ver os telejornais e ler os jornais. Os jornais noticiam vários escândalos e fazem publicidade de escândalos. Com os escândalos se destrói”, afirmou o Bispo de Roma, convidando, refletindo sobre o Evangelho do dia, para “não escandalizar os pequenos”, os justos.
O Papa deu o exemplo de uma grande empresa que estava à beira da falência. As autoridades queriam evitar uma greve justa, mas que não faria bem e queriam conversar com os dirigentes da empresa. As pessoas não tinham dinheiro para arcar com as despesas cotidianas, pois não recebiam o salário. O responsável, um católico, estava de férias numa praia no Oriente Médio e as pessoas souberam disso mesmo que a notícia não tenha saído nos jornais. “Estes são escândalos”, insistiu Francisco.
Jesus recorda, “no Evangelho, aqueles que escandalizam, sem dizer a palavra escândalo, mas se entende: ‘Você chegará ao Céu, baterá à porta e: Sou eu, Senhor! Não se lembra? Eu ia à igreja, estava sempre com você, pertencia a tal associação, fazia muitas coisas. Não se lembra de todas as ofertas que eu fiz? Sim, lembro-me! As ofertas! Lembro-me bem: todas sujas, roubadas dos pobres. Não o conheço. Esta será a resposta de Jesus aos escandalosos que levam vida dupla”, advertiu Francisco.
A vida dupla “provém do seguir as paixões do coração, os pecados mortais que são as feridas do pecado original”, destacou o Papa. A Primeira Leitura do dia exorta a não se deixar levar pelas paixões do coração e a não confiar nas riquezas, a não dizer: “Não preciso dos outros, sou autossuficiente”.
E Francisco convidou a não adiar a conversão: “A todos nós, a cada um de nós, fará bem, hoje, pensar se há algo de vida dupla em nós, algo de parecer justos. Parecer bons fiéis, bons católicos, mas por baixo fazer outra coisa; se há algo de vida dupla, se há uma confiança excessiva: ‘Mas, sim, o Senhor me perdoará tudo, mas eu continuo...’. Se há algo a dizer: ‘Sim, isso não vai bem, irei me converter, mas não hoje! Amanhã’. Pensemos nisso e aproveitemos a Palavra do Senhor e pensemos que o Senhor nisso é muito duro. O escândalo destrói”.
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