Saturday, December 05, 2009

Contraponto e visões diferentes sobre as questões públicas da sociedade brasileira II

Contraponto e visões diferentes sobre as questões públicas da sociedade brasileira.


Contextualizar é bom começo para ter um posicionamento em questão:

Não sou partidário dos Jornais da TV Globo e muito menos da Revista Fórum que também realiza o seu monólogo com seus especialistas. O interessante é ver, pensar, refletir, analisar e julgar os diversos pontos de vistas, por diversas pessoas que estudam sobre a sociedade brasileira e suas mazelas, por diversos pontos, como: econômico, político, filosófico, histórico, sociológico, físico, biológico, químico, matemático (modelagens) e mediático.
Apesar de não concordar com a visão do Demétrio Magnoli e Marco Antonio Villa (não conheço o pensamento da Antropóloga Yvonne Maggie) são expositores de uma visão de mundo e que também tem sua lógica e que podemos discordar das suas análises históricas, geográficas e raciais (o importante do ponto de vista acadêmico é analisar quais sãos as limitações lógicas desses autores – e isso o autor do artigo não fez, pois o artigo caminha pela proposta do ataque pessoal (tanto quanto parece ser a visão do autor sobre os seus algozes).
Sobre o Roberto Romano conheço os seus artigos, ensaios e livros, mesmo não sendo conhecido internacionalmente – que filósofo era conhecido internacionalmente em sua época? Habermas, Apel, Adorno, Heidegger, Marx, Hegel, Kant, Descartes, F. Bacon, Maquiavel, Erasmo, Aristóteles, Platão, Sócrates. Conheço boas reflexões filosóficas que provavelmente nunca vão estar na mídia por pessoas que talvez nem seja conhecida regionalmente, mas isso não desqualifica a reflexão e o debate ou desqualifica?
O autor do artigo não demonstra qual é o limite lógico das proposições do Romano ou argumenta? Isso sim seria um debate interessante e acadêmico – (demonstrar os limites lógicos das proposições dos debatedores) que gostaríamos de ver, analisar, ponderar e julgar e que não vemos mais na universidade e em outras esferas da sociedade brasileira.
Podemos verificar que o artigo do Idelber Avelar não verifica as bases que fundamenta as visões dos autores, muito menos vi em aulas o próprio professor de filosofia qualificar-se como o maior filósofo brasileiro e nem mesmo em seu blog como fui verificar e muito menos os seus artigos que versa sobre posicionamento fundamentado por uma tradição de pensadores iluministas, renascentistas, cristãos e antigos, como Platão e Aristóteles (uma análise do ponto de vista das bases e dos fundamentos dos textos do Romano - verificar as análises do Newton Bignotto, da UFMG sobre o seu livro O caldeirão de Média).
Em síntese, as visões continuam monolíticas seja na monopolizadora TV Global e na Revista Fórum – só que com pontos de vistas diferentes (o problema é o de alcance mediático).
Mas, podemos concordar em algumas coisas, que é o de questionar e duvidar sempre das visões monopolizadoras (até mesmo as dos cacifes que escrevem na revista Fórum e não só da TV Globo), para criar possibilidades de conhecimento divergentes em questão, a partir de suas limitações e proposições lógicas.
Contudo, não podemos desqualificar o pensamento da Marilena Chauí, por conta da suas opções partidária que se fundamenta em proposições lógicas e reflexões filosóficas da política brasileira, com ataques pessoais, mas com argumentos a suas proposições, para não ficar no jogo da vaidade como em algum momento lembrou Montaigne.

Daner Hornich

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