Sunday, February 20, 2011

As universidades federais podem perder até 10% do dinheiro utilizado para custeio

Não é com investimento em ciência e tecnologia que vamos ter um país em processo de desenvolvimento? Não foi isso que o Ministro Mercadante defendeu em seu doutorado ao pensar o desenvolvimento do país no governo Lula? Os cortes nos orçamentos das Universidades Federais não inviabilizam o desenvolvimento do Brasil? Nós vamos “investir” em matéria prima e importar tecnologia, ciências e conhecimento dos americanos, chineses, europeus e japoneses?
O governo brasileiro vai se revelando aos seus eleitores e povo, vamos esperar ou vamos nos mobilizar e começar a agir na esperança de mudar? Podemos lembrar que os velhos oligarcas (e presidente falou que o Brasil era um país de oligarquia e desigualdade – será mesmo presidente? Será que a sua lente não anda desfocada?) do partido voltaram e que muitos desses senhores ligados a corrupção estão de volta podemos até vê-los circulando pelo palácio do governo. Na semana que se foi o mínimo foi à medida do governo dos trabalhadores e hoje podemos ler o desdobramento da corte no orçamento das universidades federais.


Conferir:

As universidades federais podem perder até 10% do dinheiro utilizado para custeio por causa do corte de R$ 50 bilhões no orçamento determinado pela presidente Dilma Rousseff. Estão em estudo também restrições a diárias e passagens utilizadas pelas instituições.
A estimativa dos cortes foi feita pelo secretário de Educação Superior do MEC (Ministério de Educação), Luiz Cláudio Costa, durante uma reunião na Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Nível Superior) na última quinta-feira (17). O MEC deve divulgar, nos próximos dias, um percentual definitivo e quanto será repassado às universidades. Em 2010, o valor de investimento e custeio foi de cerca de R$ 20 bilhões.
Os cortes feitos pela equipe econômica devem deixar os cofres do ministério com R$ 1 bilhão a menos do que o previsto inicialmente. Esse valor é equivalente a quase duas vezes o que o órgão gastou com livros didáticos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental em 2010 (cerca de R$ 513 milhões). Com o dinheiro, também seria possível financiar mais de 800 creches e pré-escolas.
Mesmo assim, a educação deve ser uma das áreas menos afetadas: o Ministério da Defesa, por exemplo, perdeu R$ 3 bilhões. Estima-se que o orçamento do MEC para 2011 fique em torno de R$ 70 bilhões.
No dia 15, uma medida provisória publicada no Diário Oficial autorizou a contratação de professores substitutos, com contratos temporários, para suprir a demanda da expansão das universidades federais. Pela regra anterior, seria necessário fazer novos concursos públicos. No entanto, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, anunciou que em 2011 não devem ser feitas contratações, nomeações de aprovados em concursos ou novos concursos públicos.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/02/20/universidades-federais-podem-perder-10-da-verba-de-custeio-por-causa-de-cortes-do-orcamento.jhtmacesso em 20/02/2011.

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