“Tudo o que o homem é; tudo de que ele é capaz e todas as representações que compõem sua cultura – tudo isso, ele o incorporou de início pelas metamorfoses. As mãos e o rosto foram os verdadeiros veículos dessa incorporação. Em comparação com o restante do corpo, sua importância cresceu cada vez mais. A vida própria das mãos, nesse sentido mais primordial, conservou-se mais puramente no gesticular” Canetti, Elias, Massa e Poder, Companhia Das Letras, 1995, 216.
Comentário: A cultura e o conhecimento do homem é a extensão das suas mãos em constante movimentação de incorporação, conservação e desenvolvimento – Como movimentamos nossas mãos em Pindorama – para incorporar, conservar e desenvolver os nossos conhecimentos, as nossas tecnologias e os nossos bons costumes sem nos corromper em atraso, roubo, violência e miséria?
Daner Hornich
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