Injustiça, impunidade e violência é o nome desse imenso e extenso país chamado Brasil.
Saiu no Blog do Professor Roberto Romano:
Terça-feira, Novembro 27, 2007
NO BLOG PEROLAS, DE ALVARO CAPUTO, O DESTAQUE:
L., de 15 anos, apanhou da polícia de Abaetetuba em frente do porto da cidade depois que veio a público a notícia de que ela havia ficado presa com mais de 20 homens em uma cela. A acusação consta no depoimento dado pela jovem na quinta-feira a integrantes do Ministério Público Estadual do Pará.
L. conta que foi solta pela polícia no dia 8 de novembro. A polícia afirmava que ela havia fugido. No depoimento, L. afirma que foi levada por um carro da polícia ao porto de Abaetetuba e ameaçada: deveria deixar o Estado se não quisesse morrer. Seis dias depois, no dia 14, o Conselho Tutelar da cidade trouxe a público a denúncia de que ela havia sido presa em uma cela com detentos.
A polícia voltou a localizá-la no dia 16. L. tentava embarcar para Manaus. Segundo depoimento, ela apanhou antes de ser entregue aos conselheiros tutelares.
Estado
SEGUE O PREMIO GAROTINHO DE OURO PARA O GOVERNO DO PARÁ, COM IGUALDADE NA PREMIAÇÃO PARA O JUDICIÁRIO, E SOBRETUDO PARA A POLÍCIA. SE NÃO MUDAR ESTE MODUS OPERANDI, AQUELA EXTENSÃO DE TERRA DEVE SER BATIZADA COM UM NOME SIMPLES, MAS VERDADEIRO:
I N F Â M I O P O L I S !!!!!
Como dizia Robespierre no seu último discurso:
"Le temps n'est point arrivé où les hommes de bien peuvent servir impunément la patrie : les défenseurs de la liberté ne seront que des proscrits, tant que la horde des fripons dominera."
"Ainda não chegou a hora em que as pessoas de bem podem servir a pátria, impunemente: os defensores da liberdade serão proscritos enquanto dominar a horda dos salafrários!"
FRIPONS= SALAFRÁRIOS E OUTRAS COISAS MAIS.
E PENSAR QUE TAIS INDIVÍDUOS FALARAM EM ÉTICA DURANTE DÉCADAS!
Só posso repetir o Salmo seguinte, em intenção da Polícia e dos seus superiores nos três poderes, no Pará:
Salmo 109
1 ó Deus do meu louvor, não te cales;
2 pois a boca do ímpio e a boca fraudulenta se abrem contra mim; falam contra mim com uma língua mentirosa.
3 Eles me cercam com palavras de ódio, e pelejam contra mim sem causa.
4 Em paga do meu amor são meus adversários; mas eu me dedico à oração.
5 Retribuem-me o mal pelo bem, e o ódio pelo amor.
6 Põe sobre ele um ímpio, e esteja à sua direita um acusador.
7 Quando ele for julgado, saia condenado; e em pecado se lhe torne a sua oração!
8 Sejam poucos os seus dias, e outro tome o seu ofício!
9 Fiquem órfãos os seus filhos, e viúva a sua mulher!
10 Andem errantes os seus filhos, e mendiguem; esmolem longe das suas habitações assoladas.
11 O credor lance mão de tudo quanto ele tenha, e despojem-no os estranhos do fruto do seu trabalho!
12 Não haja ninguém que se compadeça dele, nem haja quem tenha pena dos seus órfãos!
13 Seja extirpada a sua posteridade; o seu nome seja apagado na geração seguinte!
14 Esteja na memória do Senhor a iniqüidade de seus pais; e não se apague o pecado de sua mãe!
15 Antes estejam sempre perante o Senhor, para que ele faça desaparecer da terra a memória deles!
16 Porquanto não se lembrou de usar de benignidade; antes perseguiu o varão aflito e o necessitado, como também o quebrantado de coração, para o matar.
17 Visto que amou a maldição, que ela lhe sobrevenha! Como não desejou a bênção, que ela se afaste dele!
18 Assim como se vestiu de maldição como dum vestido, assim penetre ela nas suas entranhas como água, e em seus ossos como azeite!
19 Seja para ele como o vestido com que ele se cobre, e como o cinto com que sempre anda cingido!
20 Seja este, da parte do Senhor, o galardão dos meus adversários, e dos que falam mal contra mim!
21 Mas tu, ó Deus, meu Senhor age em meu favor por amor do teu nome; pois que é boa a tua benignidade, livra-me;
22 pois sou pobre e necessitado, e dentro de mim está ferido o meu coração.
23 Eis que me vou como a sombra que declina; sou arrebatado como o gafanhoto.
24 Os meus joelhos estão enfraquecidos pelo jejum, e a minha carne perde a sua gordura.
25 Eu sou para eles objeto de opróbrio; ao me verem, meneiam a cabeça.
26 Ajuda-me, Senhor, Deus meu; salva-me segundo a tua benignidade.
27 Saibam que nisto está a tua mão, e que tu, Senhor, o fizeste.
28 Amaldiçoem eles, mas abençoa tu; fiquem confundidos os meus adversários; mas alegre-se o teu servo!
29 Vistam-se de ignomínia os meus acusadores, e cubram-se da sua própria vergonha como dum manto!
30 Muitas graças darei ao Senhor com a minha boca;
31 Pois ele se coloca à direita do poder, para o salvar dos que o condenam.
Fonte: http://robertounicamp.blogspot.com/ - 27/11/2007.
Daner Hornich
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