Algumas provocações de J.-J. Rousseau - são salutares para o nosso imaginário político – “Ver-se-ia a opressão crescer continuamente sem que os oprimidos jamais pudessem saber qual termo ela teria, nem que meios legítimos lhe restariam para detê-las. Ver-se-iam os direitos dos cidadãos e a liberdades nacionais se extinguirem pouco a pouco, e as reclamações dos fracos serem consideradas murmúrios sediciosos” (Discurso sobre a desigualdade entre os homens, 2002, 238).
Ou, seguinte reflexão pulsante que desenha em nossos quadros as mãos da oligarquia dos nossos governantes corruptos que usam da força, dos interesses privados e dos favorecimentos pessoais, na linguagem de Rousseau se configura na imagem do “déspota (que) só é senhor enquanto é o mais forte e, tão logo o podem expulsar, ele não pode reclamar contra a violência” (Discurso sobre a desigualdade entre os homens, 2002, 240).
Daner Hornich
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