Friday, March 18, 2016

NÃO DEVEMOS BARRAR A IMPRENSA, MAS QUEBRAR O MONOPÓLIO - QUE VAI DO JOGO DE FUTEBOL AOS PROCESSOS DE MANIPULAÇÃO NOS NOTICIÁRIOS NA TV E NO RÁDIO - A GLOBO PRECISA SER DESMASCARADA NA SUA ATUAÇÃO - E LEMBRAR QUE O REI ESTÁ SEM A ROUPA, COMO A GLOBO ESTÁ SEM A SUA. POR QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO INVESTIGA A GLOBO?

AQUI É SÓ PARA LEMBRAR QUE NÃO SOMOS CONTRA A PUNIÇÃO DOS CORRUPTOS, MAS A FAVOR DE UM PAÍS DECENTE E COM PESSOAS LIVRES PARA CONSTRUIR UM PAIS DEMOCRÁTICO E REPÚBLICANO, COMO PODEMOS DESTACAR NAS PALAVRAS DO:"José Geraldo de Sousa Júnior – Eu acho que “a imprensa é o cão de guarda da democracia”. Marx, por exemplo, vivia às turras com a imprensa, inúmeros processos, e essa frase é dele. Então, não se trata de conter a imprensa, mas de quebrar o monopólio da comunicação e assegurar o direito de resposta. Cadê o direito de resposta? Cadê a lei de imprensa que assegurava a salvaguarda da dignidade violada pelas notícias? Quando o vernáculo que nós utilizamos para significar nossos modos de pensar e compreender o social é todo constituído por essas pré-compreensões, como podemos aceitar que os editoriais e as matérias de jornais sejam em si o lugar legítimo da confirmação de condutas ou da definição de legitimidades de procedimento?
Não estou dizendo que é para fechar a imprensa, estou dizendo que não basta nós acreditarmos em tudo que lemos ou que vemos em certas emissoras de TV. Não tem saída, temos que agir. Agir significa tomar partido, tomar posição, se apresentar afirmativamente. Mas eu ando na rua e ouço o que muitas pessoas falam, vejo a cor delas, o lugar social delas, o tipo de discurso, de onde vem a informação que elas têm, o modo como propagam a opinião, que é uma reprodução da informação que recebem.
Vejo também uma infinidade de pessoas que não falam nada, estão quietinhas. Eu vejo a cor das pessoas e fico observando como elas se comportam no dia a dia. Entro no supermercado e vejo as pessoas falando na boca do caixa, depois fico acompanhando o que elas fazem quando saem no estacionamento. São aquelas pessoas que assistem ao filme Pixote, choram enternecidamente com o sofrimento do pivete, mas quando saem do cinema e se encontram com o pivete perto do carro, aí é um “Deus nos acuda”."

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Militares, ciências, Educação Popular.

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