Globo sugere que Lula se arrepende de ter indicado Dilma como sucessora
DOM, 29/05/2016 - 08:36
Jornal GGN – O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, gravou conversa telefônica com o ex-senador José Sarney. A transcrição foi veiculada ontem por telejornal da TV Globo. O áudio não foi reproduzido.
Na conversa, Sarney teria dito que Lula considera a escolha de Dilma para sucedê-lo como o “único erro que ele cometeu”, “o mais grave de todos”.
Do Valor Econômico
Lula vê escolha de Dilma como seu erro mais grave, diz Sarney em áudio
Em um novo trecho da gravação de diálogos seus com o expresidente da Transpetro Sérgio Machado, o exsenador José Sarney (PMDBAP) afirma que Luiz Inácio Lula da Silva considera a escolha de Dilma Rousseff para sucedêlo como seu "mais grave erro".
Em um novo trecho da gravação de diálogos seus com o expresidente da Transpetro Sérgio Machado, o exsenador José Sarney (PMDBAP) afirma que Luiz Inácio Lula da Silva considera a escolha de Dilma Rousseff para sucedêlo como seu "mais grave erro".
A transcrição do diálogo foi veiculada pela edição deste sábado (28) do "Jornal Hoje", da TV Globo. A reportagem não reproduz o áudio, que é narrado pelo repórter.
Segundo o "Jornal Hoje", a conversa foi gravada por Machado na casa de Sarney. O nome do expresidente Lula não é citado, mas a reportagem diz que fica claro, para os investigadores, que a conversa é sobre ele.
No diálogo, Machado diz a Sarney: "Agora, tudo por omissão da dona Dilma", em uma referência às investigações da LavaJato que atingem o mundo político. Sarney responde: "Ele chorando. O que eu ia contar era isso. Ele me disse que o único arrependimento que ele tem é ter eleito a Dilma. Único erro que ele cometeu. Foi o mais grave de todos."
A “Folha de S.Paulo” não conseguiu falar, até a tarde deste sábado, com as assessorias de Sarney e do Instituto Lula.
Machado, que fechou acordo de delação premiada com a Justiça, gravou conversas suas com caciques do PMDB e as entregou ao Ministério Público.
A revelação, pela “Folha de S.Paulo”, do diálogo em que Romero Jucá sugeria um pacto para deter o avanço da LavaJato levou à sua queda do Ministério do Planejamento.
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